
Hoje são dezesseis de julho de dois mil e dezenove e o mundo não acabou. Raquel Dodge, casada com um agente americano, convoca Tanga Frouxa e seus capangas para combinar suas estratégias. Como eu já previa, a corregedoria vai investigar as palestras; vão usar o moralismo para fulanizar o assunto e acobertar os ataques ao estado de direito. Toeffee “cobra” Moro sobre perseguição a Glenn, e o mesmo Toeffee manda interromper as investigações que já haviam sido interrompidas sobre Bozokid F e Queiroz. Isso pra mim são minudências, como o comercial da Lava Rato de trinta e oito mil, ou os ingressos do Beach Park, ora que me importa isso. Circula vídeo de sujeito da Odebrecht declarando ter sido coagido no testemunho, isso é relevante. Anunciado o trem da alegria em troca de votos, e uma bombada bilionária no financiamento público de campanha (que costumava ser a panaceia da esquerda). Justiça do Rio nega envio à PGR de provas do caso Marielle, que enfim falam em federalizar. O SUS interrompe a produção de dezenove medicamentos, e as direções de parques naturais são entregues a ruralistas. A ultraliberal antipetista Miriam Leitão, torturada grávida na ditadura, não curte o Bozo; ela foi excluída de evento no SC após ataques da SS. Esse tipo de processo costuma escalar. Porto Rico se revolta contra o governo; agora quando há protestos a gente já se pergunta se são espontâneos ou fabricados. Nos EUA, acalorada reação ao racismo de Trump, que aludiu a um grupo de deputadas democratas mandando-as voltarem “para seus países”; apenas Ilhan Omar nasceu na Somália, Alexandria Ocaso-Cortez, Rashida Tlaib e Ayanna Pressley, todas promissoras guerreiras que dão novo alento à política, são americanas natas. França debate futuro de Notre Dame, e há quem defenda um concurso para fazer uma reconstrução futurista. Coloca logo telha de amianto. Acaba mundo.
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