Hoje são vinte de novembro de dois mil e dezoito e o mundo não acabou. É dia da consciência negra, mas o escola sem partido persegue livro paradidático sobre tradições africanas como uma ameaça terrível. O racismo é um traço decisivo de nossa sociedade e eu mesmo faço o mea culpa por não incluí-lo mais amiúde nos esboços de análise da sociedade. E mea culpa é o que nós brancos privilegiados podemos começar fazendo. Quem cresceu numa sociedade racista, a menos que tenha tido a sorte de ser conscientizado desde novo, foi treinado a ser racista, e mesmo quem não escreve os absurdos que têm sido escritos, mesmo quem não prega ódio é atravessado pelo racismo, e devemos manter vigilância sobre os arco-reflexos, sobre as lógicas cristalizadas na sociedade que passam por simples lógica, não racismo. Enquanto isso, aguardamos serem confirmados a delegada fascista Érika Marena, que matou o Cancellier, reitor da UFSC, como chefe da PF fascista e o procurador fascista Deltan “Powerpoint” Dallagnol como chefe da PGR fascista. Um aparato persecutório de eficiência comprovada, pronto para a criminalização do comunismo. E aí não vai adiantar dizer que eles não dominam os conceitos, que são burros. Acaba mundo.
Deixe um comentário