Hoje são nove de agosto de dois mil e dezoito e o mundo não acabou. Porra, eu escrevo aqui prometendo ir à balada do Big Papa e sucumbo à preguiça depois de abrir uma garrafa. Puta vacilo. Mas como eu mencionei ontem, tempo atrás eu fui ver o Let’s Zappalin tocar no Jazz nos Fundos. É a banda formada pelo Rainer Pappon ao sair da Central Scrutinizer Band. Fui com o Miguel, que me chamou para o primeiro show nosso da Scrut em Vinhedo, lá pelos idos de dois mil e bola, com meiota na cabeça, e esteve comigo em tantos outros desde então. Os músicos mudaram um pouco, e agora além do filho arrebentando no teclado tem a filha dele mandando no vocal, e a cozinha é outra. Eles são bem ousados no repertório, e além de clássicos do One Size ou Roxy eles tocam Ship Arriving Too Late to Save a Drowning Witch ou Marqueson’s Chicken do lado mais obscuro. Eles tocaram muito, mas não curti o som do lugar como ficou, talvez tenham pisado na bola no dia, mas achei que ficou chocho. Tinha pouca gente também, o que é uma pena. Ontem rolou uma boa notícia, um editor se interessou em ler meu Hamlet. Dedos cruzados. Muita merda pra mim. E pra todos vocês. Hoje rolaram duas estrofezinhas de Lucrécia, retomando a tradução interrompida pra me ocupar do projeto. Vai estar pronta antes do fim do mundo, ou do ano mesmo.
Deixe um comentário