Hoje são sete de agosto de dois mil e dezoito e o mundo não acabou. Hoje eu fiz minha inscrição na USP e, se eu for aprovado e escolher fazer lá, devo ser orientado do maluco do John Milton, com quem não simpatizo muito. Depois que eu fiz um escarcéu por conta do Hamlet do outro rapaz lá é que me tornei persona non grata mesmo. Quero ver como vai ser reencontrar toda essa gente. Que se danem. Hoje foi a maior comoção aqui onde eu moro porque um prédio ameaçava desabar. Espero que não desabe o meu, que está caindo aos pedaços mesmo. A administradora promete que a obra vai começar, mas o hall da entrada aqui está praticamente a céu aberto. O mais desagradável do episódio todo foi ter helicópteros sobrevoando minha cabeça, que já são muitos de corriqueiro, mas hoje foram irritantes. Ao menos eu pude mandar dedos à aeronave da rede golpe. No fim nem o prédio caiu nem o mundo acabou. Quando eu criar um fôlego eu falo sobre política, mas adianto que o clima pelo meu twitter é de euforia com a escolha da chapa petista. Parece mesmo que não há nada errado em Banânia. Que o mundo não está para se acabar.
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